Trevcho do livro Women of Mormondom.
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A mulher é a herdeira dos Deuses. Ela é co-herdeira com seu irmão mais velho – Jesus, o Cristo; mas ela herda de seu Deus-Pai e sua Deusa-Mãe. Jesus é o “amado” desse Pai e Mãe – seu Filho tão provado, escolhido para operar a salvação e exaltação de toda a família humana.
E não será dito que o assunto eleva-se do Deus-Pai para a Deusa-Mãe? Certamente é uma elevação, no sentido da ideia divina. O Deus-Pai não é roubado de sua glória eterna por este complemento maternal de si. É uma expansão tanto da deidade quanto da humanidade.
Ambos são um Deus!
O supremo conceito unitário está aqui; o Deus-Pai e a Deusa-Mãe! A grande unidade de Deus está neles – na divina Paternidade e na divina Maternidade – o próprio início e consumação da criação. No Deus-Pai e o Deus-Filho não pode a unidade dos céus e terras ser operada; nem com qualquer lógica de fatos ou de idealidades. Neles as trindades maçônicas; nos Pais eternos e Mães eternas as unidades de criações. Nossa Mãe no céu é decisivamente uma nova revelação, tão bela e delicada para o sentido masculino da raça quanto engrandecedora para o feminino. É a própria revelação da mulher. Nem mesmo Jesus proclamou ao mundo a revelação de nossa Mãe celestial – coexistente e igual ao Pai eterno. Isso foi deixado, dentre as verdades não reveladas, para a presente era, quando nos parece que a mulher está destinada pela Providência a tornar-se o oráculo de uma nova e peculiar civilização.
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Edward Tullidge (com a colaboração de Eliza R. Snow). Women of Mormondom. New York: 1877. p. 192-193.
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