Missionárias de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias vivem uma rotina dura de trabalho e vários desafios nos seus esforços de proselitismo. Uma dificuldade que pode passar despercebida por ser pouco comentada é o assédio sexual.
Uma missionária norte-americana que serviu na Grécia em 1999 relata no blog Feminist Mormon Housewives:
Durante minha missão, homens diziam cantadas enquanto caminhava com minha companheira, comentavam como eu era bonita, diziam que casariam comigo e frequentemente me apalpavam quando eu estava esmagada entre um monte de pessoas no ônibus e de onde não conseguia fugir. Percebi que esse comportamento era bastante típico para a cultura em que servi. Com certeza não experimentei nada que outra mulher não experiente na Grécia. Mas eu não me sentia bem preparada para lidar com esse tipo de comportamento.
Ela conta por que decidiu não relatar a situação ao seu presidente de missão ou outro líder masculino:
Com certeza não queria falar com meus líderes do sexo masculino sobre o assunto. A ideia de que pensassem sobre como um homem tinha agarrado meu traseiro apenas adicionaria mais desconforto à experiência. Não, obrigada.
Missionárias brasileiras ou servindo no Brasil têm sofrido situações dessa natureza?
Deveriam existir conversas sobre isso no Centro de Treinamento Missionário ou em cada missão? Publicações a respeito do tema? Missionários deveriam ser informados sobre esse aspecto da cultura local?
Como missionárias e a Igreja devem lidar com o assédio sexual no campo missionário?
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